quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Do Cacique Payayá ao Payayá jecupé*


Quando do lançamento do livro "Valença: dos primórdios a contemporaneidade", do professor e amigo Edgard Otacílio, na livraria Sariva, no Shopping Iguatemi em Salvador - Bahia -, o querido amigo e cacique Juvenal Payayá, publicou no you tube o vídeo e texto abaixo sobre a minha participação no aludido evento e a sauadção de outros amigos do Edgard:

“Ademario Ribeiro, filho de Miguel Calmon poeta indígena da nova geração cuja temática retrata as vivências do povo indígena pelo seu sertão.
Ademario é um estudioso das línguas indígenas, descendente dos povos Payayá, presidente da ARUANÃ, Ong que encara o drama dos excluídos e deserdados pela ótica dos resultados das políticas públicas voltadas para atender as necessidades do “progresso”. O processo da miscigenação talvez seja o seu drama existencial.

O poema de Ademario além de falado é encenado em uma diferencial dramaticidade, é uma performance contextualizada, tocando para a extenção de um rico cântico gestual, mas o cânctico de Ademario Ribeiro é poético extraido do dom fornecido pela ancestralidade.
Suas convicções são frutos das observações indígenas buscadas e vividas, algo consaguineo.
Juvenal Payayá”

Marangatu e cacique Juvenal Teodoro Payayá, guê!
Grato pelo carinho de sempre. Continuaremos nas trilhas. À quem assistir a esse vídeo pode perguntar - "Só esse texto curto em tupi significa tudo isso que ele traduziu para o português? - Não. Infelizmente a gravação só pegou os dois últimos versos da saudação em tupi. Que se interessar pela língua Tupi e povos indígenas em geral, é manter contar conosco que teremos prazer em socializar fontes e textos diversos, contudo, podem acessar:

ademarioar.blogospot.com ou ainda:
www.juvenal.teodoro.blog.uol.com.br e mais:
www.painet.com.br/joubert/cursotupiantigo.html


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=zUH5AVjz7kA
* Jecupé: mestiço na língua Guarani.

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